Eduardo Bresciani / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O PSDB fará uma representação na Procuradoria-Geral da República pedindo investigação sobre o acordo feito para a saída de Gleisi Hoffmann da diretoria financeira de Itaipu Binacional em 2006. Ela deixou o cargo para disputar uma vaga ao Senado, mas não foi "exonerada a pedido" e pôde receber, pelo menos, R$ 145 mil. O diretor da empresa, Jorge Samek, diz ter demitido Gleisi porque ela desejava voltar ao cargo após a campanha.
Reportagem do Estado mostrou que a ministra da Casa Civil fez acordo para ser demitida em vez da "exoneração a pedido". Com isso, pôde receber a multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 41 mil, além de sacar outros R$ 104 mil do fundo. A exoneração foi publicada no dia 29 de março no Diário Oficial, dois dias antes do prazo para a desincompatibilização. O dinheiro entrou na conta de Gleisi quando ela já era pré-candidata, mas sua assessoria nega que o recurso tenha sido investido para esse fim. A ministra também não quis explicar por que não pediu a exoneração.
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), disse que o cargo de Gleisi na estatal reforça a suspeita sobre o caso. "Como diretora financeira, ela pagou a si própria. Isso precisa ser investigado." Além da representação no Ministério Público, os tucanos pedirão a convocação da ministra na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
Em entrevista à rádio CBN, o diretor-presidente da Itaipu, Jorge Samek, saiu em defesa de Gleisi. Afirmou ter sido dele a decisão de demiti-la. Segundo Samek, Gleisi queria voltar para Itaipu após a eleição e ele não concordava: "Então eu tomei a decisão: "você vai e eu vou exonerar você. Sai, levanta teu fundo de garantia e vai para tua campanha"".
Já o PPS protocolou pedido de informações à Secretaria de Aviação Civil da Presidência sobre vôos realizados pela aeronave King Air da empreiteira Sanches Tripoloni no período de 1.º de janeiro de 2010 a 31 de julho de 2011. Gleisi e Paulo Bernardo teriam usado esse avião na campanha.
Reportagem do Estado mostrou que a ministra da Casa Civil fez acordo para ser demitida em vez da "exoneração a pedido". Com isso, pôde receber a multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 41 mil, além de sacar outros R$ 104 mil do fundo. A exoneração foi publicada no dia 29 de março no Diário Oficial, dois dias antes do prazo para a desincompatibilização. O dinheiro entrou na conta de Gleisi quando ela já era pré-candidata, mas sua assessoria nega que o recurso tenha sido investido para esse fim. A ministra também não quis explicar por que não pediu a exoneração.
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), disse que o cargo de Gleisi na estatal reforça a suspeita sobre o caso. "Como diretora financeira, ela pagou a si própria. Isso precisa ser investigado." Além da representação no Ministério Público, os tucanos pedirão a convocação da ministra na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
Em entrevista à rádio CBN, o diretor-presidente da Itaipu, Jorge Samek, saiu em defesa de Gleisi. Afirmou ter sido dele a decisão de demiti-la. Segundo Samek, Gleisi queria voltar para Itaipu após a eleição e ele não concordava: "Então eu tomei a decisão: "você vai e eu vou exonerar você. Sai, levanta teu fundo de garantia e vai para tua campanha"".
Já o PPS protocolou pedido de informações à Secretaria de Aviação Civil da Presidência sobre vôos realizados pela aeronave King Air da empreiteira Sanches Tripoloni no período de 1.º de janeiro de 2010 a 31 de julho de 2011. Gleisi e Paulo Bernardo teriam usado esse avião na campanha.
Cuidado vereador, quem tem casa de vidraça não fica tacando pedras para cima tentando acertar alguém, pode acabar sendo acertado. Já se esqueceu dos fantasmas da assembleia legislativa...BUUUUUUAAAAAA sua esposa e titio
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